Brasília, 3 out (EFE).- Os líderes indígenas, que protestam desde a última terça-feira em Brasília, denunciaram através de um manifesto nesta quinta-feira que o governo da presidente Dilma Rousseff «orquestrou» um ataque aos seus «direitos originais e fundamentais».
No documento, entregue a oito deputados, os indígenas também reivindicam a paralisação de uma série de reformas constitucionais que propõem mudar a legislação sobre a delimitação de terras indígenas.
Os signatários do documento denunciam que a reforma colocada responde aos interesses dos grandes latifundiários, mineradores e madeireiros que operam na Amazônia.
A demarcação das terras indígenas agora depende da Fundação Nacional do índio (Funai) e, segundo o projeto, dita competência passaria ao Parlamento, onde há uma grande influência dos deputados que defendem os interesses dos grandes latifundiários, caso da bancada ruralista.
Além disso, os índios denunciam que o governo de Dilma paralisou a demarcação de novas terras indígenas e a criação de reservas, o que, segundo eles, representa uma «ofensiva» para impedir que surjam novos projetos deste tipo.
Nesta quinta-feira, os índios concentrados em Brasília – cerca de 1,5 mil, segundo autoridades – realizaram um «enterro» simbólico de dois ministros e dois deputados considerados como os mais próximos dos grandes latifundiárias, ou seja, «inimigos da causa indígena».
No enterro, os índios também cravaram quatro cruzes com as fotos dos ministros e deputados em frente ao Congresso, onde ocorreu o suposto ritual funerário. EFE
No documento, entregue a oito deputados, os indígenas também reivindicam a paralisação de uma série de reformas constitucionais que propõem mudar a legislação sobre a delimitação de terras indígenas.
Os signatários do documento denunciam que a reforma colocada responde aos interesses dos grandes latifundiários, mineradores e madeireiros que operam na Amazônia.
A demarcação das terras indígenas agora depende da Fundação Nacional do índio (Funai) e, segundo o projeto, dita competência passaria ao Parlamento, onde há uma grande influência dos deputados que defendem os interesses dos grandes latifundiários, caso da bancada ruralista.
Além disso, os índios denunciam que o governo de Dilma paralisou a demarcação de novas terras indígenas e a criação de reservas, o que, segundo eles, representa uma «ofensiva» para impedir que surjam novos projetos deste tipo.
Nesta quinta-feira, os índios concentrados em Brasília – cerca de 1,5 mil, segundo autoridades – realizaram um «enterro» simbólico de dois ministros e dois deputados considerados como os mais próximos dos grandes latifundiárias, ou seja, «inimigos da causa indígena».
No enterro, os índios também cravaram quatro cruzes com as fotos dos ministros e deputados em frente ao Congresso, onde ocorreu o suposto ritual funerário. EFE