No segundo dia de greve da Polícia Militar da Bahia, a região metropolitana de Salvador já registra um total de 44 assassinatos, incluindo ao menos dois policiais militares.
Entre as 19h de quarta-feira (16) e as 10h desta quinta-feira (17), 23 pessoas foram assassinadas na capital baiana, de acordo com a Stelecom (Superintendência de Telecomunicações das Polícias).
No primeiro dia de greve (entre a noite de terça e a noite de quarta), foram registradas 21 mortes. A maioria aconteceu em bairros da periferia de Salvador.
No interior, a situação é mais grave em Feira de Santana (109 km de Salvador), onde a polícia já registrou pelo 16 pessoas assassinadas.
Dentre as vítimas identificadas desde o início da greve, há pelo menos dois policiais. O soldado Erival Santiago Ramos, 31, foi morto quando chegava em casa por volta das 23h de quarta-feira no bairro da Boa Vista do Lobato, periferia de Salvador.
Outros dois colegas policiais ficaram feridos na ação e foram levados para o Hospital do Subúrbio.
Também foi assassinado na quarta-feira o sargento Beto Medeiros, baleado no bairro do Pau da Lima, próximo a sua casa.
No bairro de Brotas, região central da cidade, o policial Washington José Bahia Santos foi atingido por tiros no rosto e na perna. Está internado no hospital Geral do Estado.
TRANSTORNOS
A paralisação da PM provocou transtornos em Salvador na quarta-feira. Lojas foram saqueadas, donos de comércios fecharam as portas, aulas foram suspensas e o transporte público foi reduzido.
O policiamento, reduzido, foi feito principalmente por batalhões de elite da PM, como o de choque. O governador Jaques Wagner pediu apoio de tropas federais –serão cerca de 6.000 homens para reforçar o policiamento, incluindo tropas principalmente da Bahia, de Pernambuco e de São Paulo.
A paralisação foi deflagrada na noite de terça-feira (15), após impasse em negociações com o governo. A categoria reivindica aumentos em gratificações, garantias de progressão de carreira e sanções mais brandas no novo código de ética da corporação, entre outros pontos.
A gestão Jaques Wagner (PT) aceitou incorporar algumas reivindicações, como a aposentadoria aos 25 anos de serviço para mulheres policiais e a separação da PM do Corpo de Bombeiros. Mas anunciou na noite desta quarta que não tem como bancar os aumentos nas gratificações.
A Justiça baiana declarou a greve ilegal, mas o movimento foi mantido.
JOGO CANCELADO
Após o cancelamento do jogo do Vitória pela Copa do Brasil, que seria realizado na noite desta de quarta, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou o adiamento da partida entre Bahia e Vila Nova, pelo mesmo torneio, que aconteceria nesta quinta na Arena Fonte Nova.
Caso a greve continue nos próximos dias, o Campeonato Brasileiro de futebol também será comprometido. Está prevista para domingo (20), na Fonte Nova, a estreia do Bahia contra o Cruzeiro, atual campeão brasileiro.
Entre as 19h de quarta-feira (16) e as 10h desta quinta-feira (17), 23 pessoas foram assassinadas na capital baiana, de acordo com a Stelecom (Superintendência de Telecomunicações das Polícias).
No primeiro dia de greve (entre a noite de terça e a noite de quarta), foram registradas 21 mortes. A maioria aconteceu em bairros da periferia de Salvador.
No interior, a situação é mais grave em Feira de Santana (109 km de Salvador), onde a polícia já registrou pelo 16 pessoas assassinadas.
Dentre as vítimas identificadas desde o início da greve, há pelo menos dois policiais. O soldado Erival Santiago Ramos, 31, foi morto quando chegava em casa por volta das 23h de quarta-feira no bairro da Boa Vista do Lobato, periferia de Salvador.
Outros dois colegas policiais ficaram feridos na ação e foram levados para o Hospital do Subúrbio.
Também foi assassinado na quarta-feira o sargento Beto Medeiros, baleado no bairro do Pau da Lima, próximo a sua casa.
No bairro de Brotas, região central da cidade, o policial Washington José Bahia Santos foi atingido por tiros no rosto e na perna. Está internado no hospital Geral do Estado.
TRANSTORNOS
A paralisação da PM provocou transtornos em Salvador na quarta-feira. Lojas foram saqueadas, donos de comércios fecharam as portas, aulas foram suspensas e o transporte público foi reduzido.
O policiamento, reduzido, foi feito principalmente por batalhões de elite da PM, como o de choque. O governador Jaques Wagner pediu apoio de tropas federais –serão cerca de 6.000 homens para reforçar o policiamento, incluindo tropas principalmente da Bahia, de Pernambuco e de São Paulo.
A paralisação foi deflagrada na noite de terça-feira (15), após impasse em negociações com o governo. A categoria reivindica aumentos em gratificações, garantias de progressão de carreira e sanções mais brandas no novo código de ética da corporação, entre outros pontos.
A gestão Jaques Wagner (PT) aceitou incorporar algumas reivindicações, como a aposentadoria aos 25 anos de serviço para mulheres policiais e a separação da PM do Corpo de Bombeiros. Mas anunciou na noite desta quarta que não tem como bancar os aumentos nas gratificações.
A Justiça baiana declarou a greve ilegal, mas o movimento foi mantido.
JOGO CANCELADO
Após o cancelamento do jogo do Vitória pela Copa do Brasil, que seria realizado na noite desta de quarta, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou o adiamento da partida entre Bahia e Vila Nova, pelo mesmo torneio, que aconteceria nesta quinta na Arena Fonte Nova.
Caso a greve continue nos próximos dias, o Campeonato Brasileiro de futebol também será comprometido. Está prevista para domingo (20), na Fonte Nova, a estreia do Bahia contra o Cruzeiro, atual campeão brasileiro.
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