Grupo «Vem pra Rua» propôs nas redes sociais para que seus seguidores gravassem reações durante fala da presidente
Estimulados pela sugestão de uma «imensa vaia» contra Dilma Rousseff durante o pronunciamento da presidente exibido em rede nacional na noite deste domingo (8), alguns moradores de bairros nobres como o Jardim Paulista, na região central da cidade, colocaram as cabeças para fora das janelas de seus apartamentos, bateram panelas, sopraram apitos e gritaram insistentemente «Fora Dilma» ao longo de todos os 15 minutos de discurso.
Veja vídeo com o barulhento protesto de moradores dos Jardins, em São Paulo:
A sugestão de atacar a presidente no primeiro pronunciamento oficial de seu segundo mandato partiu do grupo «Vem pra Rua», organizador de protestos contra Dilma no País, que propôs a seus seguidores nas redes sociais que gravassem reações de indignação durante o discurso e as compartilhassem por Whatsapp.
As manifestações de desdém à presidente também ocorreram em outros bairros de São Paulo, como Chácara Klabin – onde moradores apagaram e acenderam as luzes em sinal de protesto – e Vila Mariana, na zona sul, além de Pompeia e Vila Beatriz, bairros de níveis socioeconômicos semelhante, na zona oeste da cidade. Em São Mateus, na periferia da zona leste, não houve reações da população. «Nem ouvi falar sobre isso», diz Marcelo Cajuí.
Em Brasília, na abastada Asa Sul, moradores bateram panelas e vaiaram Dilma. Relatos dão conta que o mesmo ocorreu em áreas de outras capitais brasileiras, como Belo Horizonte (MG).
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«Crise não tem a dimensão que dizem alguns», discursa Dilma
A presidente foi citada nos depoimentos dos delatores da operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras, mas o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam não haver indícios de participação da presidente nas irregularidades na estatal.
Em uma das citações, um dos delatores – Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras – disse ter doado R$ 2 milhões à campanha presidencial de Dilma em 2010, por intermédio de Antônio Palocci. O petista, que se tornou ministro da Casa Civil da presidente, será investigado.
Em outro momento, o doleiro Alberto Yousseff relatou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento das irregularidades da Petrobras.
Nos dois casos, no entanto, o MPF entendeu que as citações careciam de maiores informações que justificassem a investigação dos dois petistas.
Enquanto isso, o grupo «Vem para Rua» realiza no próximo domingo (15) manifestações em várias cidades do País. A convocação tem sido feita por meio de redes sociais.
* Colaborou Bia Sant´Anna e Clarissa Oliveira
Estimulados pela sugestão de uma «imensa vaia» contra Dilma Rousseff durante o pronunciamento da presidente exibido em rede nacional na noite deste domingo (8), alguns moradores de bairros nobres como o Jardim Paulista, na região central da cidade, colocaram as cabeças para fora das janelas de seus apartamentos, bateram panelas, sopraram apitos e gritaram insistentemente «Fora Dilma» ao longo de todos os 15 minutos de discurso.
Veja vídeo com o barulhento protesto de moradores dos Jardins, em São Paulo:
A sugestão de atacar a presidente no primeiro pronunciamento oficial de seu segundo mandato partiu do grupo «Vem pra Rua», organizador de protestos contra Dilma no País, que propôs a seus seguidores nas redes sociais que gravassem reações de indignação durante o discurso e as compartilhassem por Whatsapp.
As manifestações de desdém à presidente também ocorreram em outros bairros de São Paulo, como Chácara Klabin – onde moradores apagaram e acenderam as luzes em sinal de protesto – e Vila Mariana, na zona sul, além de Pompeia e Vila Beatriz, bairros de níveis socioeconômicos semelhante, na zona oeste da cidade. Em São Mateus, na periferia da zona leste, não houve reações da população. «Nem ouvi falar sobre isso», diz Marcelo Cajuí.
Em Brasília, na abastada Asa Sul, moradores bateram panelas e vaiaram Dilma. Relatos dão conta que o mesmo ocorreu em áreas de outras capitais brasileiras, como Belo Horizonte (MG).
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A presidente foi citada nos depoimentos dos delatores da operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras, mas o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam não haver indícios de participação da presidente nas irregularidades na estatal.
Em uma das citações, um dos delatores – Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras – disse ter doado R$ 2 milhões à campanha presidencial de Dilma em 2010, por intermédio de Antônio Palocci. O petista, que se tornou ministro da Casa Civil da presidente, será investigado.
Em outro momento, o doleiro Alberto Yousseff relatou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento das irregularidades da Petrobras.
Nos dois casos, no entanto, o MPF entendeu que as citações careciam de maiores informações que justificassem a investigação dos dois petistas.
Enquanto isso, o grupo «Vem para Rua» realiza no próximo domingo (15) manifestações em várias cidades do País. A convocação tem sido feita por meio de redes sociais.
* Colaborou Bia Sant´Anna e Clarissa Oliveira