O desemprego no Brasil alcançou 11,9% no trimestre encerrado em novembro, divulgou o IBGE na manhã desta quinta-feira (29).
A taxa é a mais elevada já registrada da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Também foi recorde da série o volume de pessoas desocupadas, que atingiu 12,1 milhões no trimestre encerrado em novembro.
No período de um ano, 3 milhões de novas pessoas entraram na fila do emprego, aumento de 33,1% em relação ao trimestre encerrado novembro de 2015. A população desocupada é formada por desempregados que estão em busca de oportunidade.
O crescimento da população desocupada sem que haja redução do número de ocupados significa que pessoas que não trabalhavam nem procuravam emprego passaram a buscar uma vaga no mercado de trabalho.
Segundo dados da Pnad Contínua, o desemprego ficou praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, de junho a agosto, quando foi de 11,8%.
Houve piora em relação ao verificado no trimestre encerrado em novembro de 2015, quando o desemprego esteve em 9%.
A população ocupada, que é a que de fato está trabalhando, ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em 90,2 milhões, em relação ao apurado no trimestre encerrado em agosto. Em um ano, contudo, houve redução em 1,9 milhão (ou 2,1%) no contingente de pessoas com emprego —no trimestre encerrado em novembro de 2015, os ocupados eram 92,2 milhões.
A Pnad Contínua é uma pesquisa divulgada mensalmente, mas cuja coleta de informações é feita em bases trimestrais. Para poder comparar a passagem de um trimestre para o outro, o IBGE considera o trimestre fechado, sem sobreposições de meses. O trimestre imediatamente anterior ao encerrado em novembro, portanto, é o que termina em agosto.
A pesquisa tem abrangência nacional e foi criada em substituição a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), de alcance menor.
Ainda que tenha havido aumento no número de desempregados, o rendimento médio dos trabalhadores ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em R$ 2.032. De junho a agosto, ele esteve em R$ 2.027. Ao final de novembro de 2015, esteve em R$ 2.041.
Houve queda no número de empregados no setor privado com carteira assinada. Na passagem do trimestre encerrado em agosto para o fechado em novembro, houve redução em 102 mil no número de trabalhadores formais. O pais encerrou novembro com 34,075 milhões de empregados com carteira.
Rendimento médio real – Habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas, por trimestre móvel, em R$
No intervalo de um ano, a queda é maior, de 1,323 milhão de pessoas. Ao final de novembro do ano passado, o país tinha 35,398 milhões de pessoas nessa situação.
Na comparação anual —novembro de 2016 com novembro de 2015—, a indústria foi a que mais perdeu empregos: 1,026 milhão a menos de pessoas empregadas.
Já a agricultura foi a que mais perdeu postos na passagem dos trimestres. Entre o trimestre encerrado em novembro e o encerrado em agosto deste ano, 359 mil postos foram fechados no setor, que encerrou o período com 8,9 milhões de trabalhadores formais.
A taxa é a mais elevada já registrada da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Também foi recorde da série o volume de pessoas desocupadas, que atingiu 12,1 milhões no trimestre encerrado em novembro.
No período de um ano, 3 milhões de novas pessoas entraram na fila do emprego, aumento de 33,1% em relação ao trimestre encerrado novembro de 2015. A população desocupada é formada por desempregados que estão em busca de oportunidade.
O crescimento da população desocupada sem que haja redução do número de ocupados significa que pessoas que não trabalhavam nem procuravam emprego passaram a buscar uma vaga no mercado de trabalho.
Segundo dados da Pnad Contínua, o desemprego ficou praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, de junho a agosto, quando foi de 11,8%.
Houve piora em relação ao verificado no trimestre encerrado em novembro de 2015, quando o desemprego esteve em 9%.
A população ocupada, que é a que de fato está trabalhando, ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em 90,2 milhões, em relação ao apurado no trimestre encerrado em agosto. Em um ano, contudo, houve redução em 1,9 milhão (ou 2,1%) no contingente de pessoas com emprego —no trimestre encerrado em novembro de 2015, os ocupados eram 92,2 milhões.
A Pnad Contínua é uma pesquisa divulgada mensalmente, mas cuja coleta de informações é feita em bases trimestrais. Para poder comparar a passagem de um trimestre para o outro, o IBGE considera o trimestre fechado, sem sobreposições de meses. O trimestre imediatamente anterior ao encerrado em novembro, portanto, é o que termina em agosto.
A pesquisa tem abrangência nacional e foi criada em substituição a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), de alcance menor.
Ainda que tenha havido aumento no número de desempregados, o rendimento médio dos trabalhadores ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em R$ 2.032. De junho a agosto, ele esteve em R$ 2.027. Ao final de novembro de 2015, esteve em R$ 2.041.
Houve queda no número de empregados no setor privado com carteira assinada. Na passagem do trimestre encerrado em agosto para o fechado em novembro, houve redução em 102 mil no número de trabalhadores formais. O pais encerrou novembro com 34,075 milhões de empregados com carteira.
Rendimento médio real – Habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas, por trimestre móvel, em R$
No intervalo de um ano, a queda é maior, de 1,323 milhão de pessoas. Ao final de novembro do ano passado, o país tinha 35,398 milhões de pessoas nessa situação.
Na comparação anual —novembro de 2016 com novembro de 2015—, a indústria foi a que mais perdeu empregos: 1,026 milhão a menos de pessoas empregadas.
Já a agricultura foi a que mais perdeu postos na passagem dos trimestres. Entre o trimestre encerrado em novembro e o encerrado em agosto deste ano, 359 mil postos foram fechados no setor, que encerrou o período com 8,9 milhões de trabalhadores formais.