Ela afirmou que a inflação fechará dentro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5% ao ano
A presidente Dilma Rousseff rebateu na sexta-feira (15) as críticas da oposição à política econômica de seu governo, acusando adversários de usarem «argumentos falsos» para afirmar que a inflação está fora de controle, e optou por não comentar as prisões relacionadas ao processo do mensalão.
Em discurso durante o Congresso do PCdoB, partido da base aliada de Dilma, a presidente afirmou que a inflação fechará dentro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5% ao ano com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, pelo décimo ano seguido.
— Usam argumentos falsos e esquecem que estamos num processo dos mais controlados de inflação, principalmente quando comparamos com o que aconteceu antes de 2003.
Dilma se referia ao ano em que seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Presidência.
— Nossa situação fiscal nunca foi mais sólida. Nós pagamos a nossa dívida externa, um fantasma que por décadas assombrou o nosso País.
Dilma afirmou ainda que nos dez anos de governo do PT na Presidência foi iniciada uma política de valorização do salário mínimo, o que, segundo ela, os adversários agora tentam fazer «virar pó».
— Somos um governo que tem compromisso com estabilidade econômica, mas também um compromisso com a geração de empregos para a nossa população.
A presidente garantiu que o volume de reservas do Brasil garante ao País um «poder de reação» contra choques externos.
— Não há contradição entre ampliar os investimentos e garantir o poder de compra da população brasileira. Pelo contrário.
No dia em que líderes petistas condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo envolvimento no escândalo do mensalão tiveram suas prisões decretadas, a presidente optou por não comentar o episódio.
No entanto, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, criticou a decisão do STF, comparou o julgamento à inquisição e manifestou «solidariedade aos petistas» durante seu discurso no evento da legenda.
— O PCdoB não vê motivo para festa e nem julga que Justiça esteja sendo feita. Esse julgamento teve o seu fato desencadeador eminentemente político.
Logo após a afirmação, Rabelo foi aplaudido de pé por longo tempo.
Programas de governo
Em seu discurso, Dilma elencou programas de seu governo, entre eles o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec, garantindo que até o fim de 2014 o programa habitacional terá 3,75 mil moradias.
A presidente também defendeu o investimento dos recursos dos royalties do petróleo na educação e exaltou o Bolsa Família, que chamou de «um direito dos cidadãos brasileiros».
Dilma aproveitou o discurso, mais uma vez, para falar do programa Mais Médicos, uma das principais bandeiras de seu governo e que, segundo pesquisas, tem amplo apoio junto à população.
— Nós chegaremos até o final deste ano a ter 6.600 médicos no Brasil.
A presidente, garantiu, dizendo que esse contingente atenderá mais de 20 milhões de brasileiros.
A presidente Dilma Rousseff rebateu na sexta-feira (15) as críticas da oposição à política econômica de seu governo, acusando adversários de usarem «argumentos falsos» para afirmar que a inflação está fora de controle, e optou por não comentar as prisões relacionadas ao processo do mensalão.
Em discurso durante o Congresso do PCdoB, partido da base aliada de Dilma, a presidente afirmou que a inflação fechará dentro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5% ao ano com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, pelo décimo ano seguido.
— Usam argumentos falsos e esquecem que estamos num processo dos mais controlados de inflação, principalmente quando comparamos com o que aconteceu antes de 2003.
Dilma se referia ao ano em que seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Presidência.
— Nossa situação fiscal nunca foi mais sólida. Nós pagamos a nossa dívida externa, um fantasma que por décadas assombrou o nosso País.
Dilma afirmou ainda que nos dez anos de governo do PT na Presidência foi iniciada uma política de valorização do salário mínimo, o que, segundo ela, os adversários agora tentam fazer «virar pó».
— Somos um governo que tem compromisso com estabilidade econômica, mas também um compromisso com a geração de empregos para a nossa população.
A presidente garantiu que o volume de reservas do Brasil garante ao País um «poder de reação» contra choques externos.
— Não há contradição entre ampliar os investimentos e garantir o poder de compra da população brasileira. Pelo contrário.
No dia em que líderes petistas condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo envolvimento no escândalo do mensalão tiveram suas prisões decretadas, a presidente optou por não comentar o episódio.
No entanto, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, criticou a decisão do STF, comparou o julgamento à inquisição e manifestou «solidariedade aos petistas» durante seu discurso no evento da legenda.
— O PCdoB não vê motivo para festa e nem julga que Justiça esteja sendo feita. Esse julgamento teve o seu fato desencadeador eminentemente político.
Logo após a afirmação, Rabelo foi aplaudido de pé por longo tempo.
Programas de governo
Em seu discurso, Dilma elencou programas de seu governo, entre eles o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec, garantindo que até o fim de 2014 o programa habitacional terá 3,75 mil moradias.
A presidente também defendeu o investimento dos recursos dos royalties do petróleo na educação e exaltou o Bolsa Família, que chamou de «um direito dos cidadãos brasileiros».
Dilma aproveitou o discurso, mais uma vez, para falar do programa Mais Médicos, uma das principais bandeiras de seu governo e que, segundo pesquisas, tem amplo apoio junto à população.
— Nós chegaremos até o final deste ano a ter 6.600 médicos no Brasil.
A presidente, garantiu, dizendo que esse contingente atenderá mais de 20 milhões de brasileiros.