A presidente Dilma Rousseff embarcou nesta terça-feira (18) para São Paulo para encontrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles devem discutir a onda de protestos no país.
Mais cedo, a petista discursou, pela primeira vez, sobre os protestos durante evento no Planalto para lançar o novo marco da mineração.
«Meu governo está ouvindo as vozes pela mudança. Quero garantir que vamos conseguir mais para o país e para o povo», disse a presidente.
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O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) admitiu nesta terça-feira (18) que o governo federal não conseguiu ainda entender as razões das sucessivas manifestações pelo país por terem um novo formato, diferentes dos tradicionais protestos do passado –em que havia carros de sons e lideranças identificadas para negociações.
«Na questão da mobilidade urbana, temos problema. A frota de ônibus de São Paulo é a mesma de sete, oito anos atrás. Temos problema grave de transporte aqui em Brasília. A questão da Copa, temos que estar atentos. Se a gente não for sensível, se a gente se fechar a esse tipo de reivindicação, vamos na contramão da história. Temos que tentar entender e abrir canais de conversas», afirmou.
Protestos em SP
PROTESTOS
A viagem da presidente acontecerá depois de centenas de milhares de pessoas irem às ruas ontem em 12 capitais do país para protestar contra o aumento das tarifas de transporte público, corrupção, gastos da Copa do Mundo e para reivindicar a melhoria de serviços públicos, como saúde, educação e segurança, entre outras demandas.
Durante os protestos, os políticos também foram alvos, como a presidente Dilma, os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Cabral (PMDB-RJ) e o prefeito Fernando Haddad (PT-SP). Foi a maior onda de protestos políticos no país desde os caras-pintadas, em 1992, pelo impeachment do então presidente Collor.
A maioria das manifestações foi pacífica, mas houve vandalismo contra sedes do poder. Em São Paulo, um portão do Palácio dos Bandeirantes foi derrubado — a polícia impediu a invasão. Na capital paulista, o ato reuniu ao menos 65 mil pessoas, segundo o Datafolha. Dos participantes, 84% disseram não ter preferência partidária. Um novo protesto está marcado para hoje, às 17h, na praça da Sé, no centro da capital paulista.
No Rio, onde o protesto reuniu 100 mil pessoas, um grupo atacou a Assembleia Legislativa –três pessoas foram atingidas por tiros. Em Brasília, militantes tomaram o teto do Congresso Nacional.
Yasuyoshi Chiba/AFP
Dilma Rousseff (dir.) observa discurso do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na abertura da Copa; os dois foram vaiados
Mais cedo, a petista discursou, pela primeira vez, sobre os protestos durante evento no Planalto para lançar o novo marco da mineração.
«Meu governo está ouvindo as vozes pela mudança. Quero garantir que vamos conseguir mais para o país e para o povo», disse a presidente.
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O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) admitiu nesta terça-feira (18) que o governo federal não conseguiu ainda entender as razões das sucessivas manifestações pelo país por terem um novo formato, diferentes dos tradicionais protestos do passado –em que havia carros de sons e lideranças identificadas para negociações.
«Na questão da mobilidade urbana, temos problema. A frota de ônibus de São Paulo é a mesma de sete, oito anos atrás. Temos problema grave de transporte aqui em Brasília. A questão da Copa, temos que estar atentos. Se a gente não for sensível, se a gente se fechar a esse tipo de reivindicação, vamos na contramão da história. Temos que tentar entender e abrir canais de conversas», afirmou.
Protestos em SP
PROTESTOS
A viagem da presidente acontecerá depois de centenas de milhares de pessoas irem às ruas ontem em 12 capitais do país para protestar contra o aumento das tarifas de transporte público, corrupção, gastos da Copa do Mundo e para reivindicar a melhoria de serviços públicos, como saúde, educação e segurança, entre outras demandas.
Durante os protestos, os políticos também foram alvos, como a presidente Dilma, os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Cabral (PMDB-RJ) e o prefeito Fernando Haddad (PT-SP). Foi a maior onda de protestos políticos no país desde os caras-pintadas, em 1992, pelo impeachment do então presidente Collor.
A maioria das manifestações foi pacífica, mas houve vandalismo contra sedes do poder. Em São Paulo, um portão do Palácio dos Bandeirantes foi derrubado — a polícia impediu a invasão. Na capital paulista, o ato reuniu ao menos 65 mil pessoas, segundo o Datafolha. Dos participantes, 84% disseram não ter preferência partidária. Um novo protesto está marcado para hoje, às 17h, na praça da Sé, no centro da capital paulista.
No Rio, onde o protesto reuniu 100 mil pessoas, um grupo atacou a Assembleia Legislativa –três pessoas foram atingidas por tiros. Em Brasília, militantes tomaram o teto do Congresso Nacional.
Yasuyoshi Chiba/AFP
Dilma Rousseff (dir.) observa discurso do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na abertura da Copa; os dois foram vaiados