O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o “momento difícil” por que passa o PT deve ser enfrentado com a defesa dos interesses da classe trabalhadora e cobrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) dê uma resposta aos eleitores que a elegeram. De acordo com Lula, Dilma e o PT devem ser “unha e carne”, já que um não sobrevive sem o outro.
“Nem o PT sobrevive sem a Dilma, nem a Dilma sobrevive sem o PT. Se a Dilma fracassar, é o PT que fracassa. Se o PT fracassar, a gente vai contribuir para o fracasso da Dilma. E eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar. A gente não elegeu uma revolucionária presidente da República deste País para o fracasso”, disse Lula durante discurso na abertura do 3° Congresso das Direções Zonais do PT São Paulo, no Sindicato dos Bancários, no centro da capital.
«Eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar», disse Lula em congresso do partido, em São Paulo
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação
O ex-presidente disse que o PT precisa “responder urgentemente para a sociedade” o motivo pelo qual quis reeleger Dilma para um segundo mandato. «Nós fomos eleitos para garantir mais empregos, garantir mais aumentos de salários, aprimorar os direitos da classe trabalhadora, aprimorar a economia, diminuir a inflação, aumentar o poder aquisitivo das pessoas e fazer o Pátria Educadora, que talvez seja a maior revolução da educação neste País», disse Lula, que também voltou a fazer um apelo pela não aprovação de «uma lei de terceirização que prejudica os trabalhadores».
A uma plateia mais esvaziada do que o de costume em eventos do PT, Lula disse que o partido e a militância precisam se impor e voltar às origens. «O que há é a necessidade de dizer o que a gente quer. Dizer ao Congresso Nacional o que a gente quer, dizer ao governo o que a gente quer, dizer aos trabalhadores o que a gente quer. E tentar construir, outra vez, a utopia das nossas conquistas”, afirmou.
«A Dilma sabe disso e ajudou a construir isso. Eu tenho certeza, pela dignidade que a gente conhece da Dilma e pelo caráter dela com os compromissos dela. Se ela está tendo dificuldade, em vez de a gente se afastar, nós devemos chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a Dilma que nós elegemos», continuou Lula.
«PT tem que errar menos»
O ex-presidente também disse que o PT precisa «ter mais cuidado» e «errar menos». A fim de dar uma resposta aos recentes escândalos de corrupção envolvendo o partido, o PT anunciou na semana passada que os diretórios dos partidos não poderão mais receber doações de empresas para financiar campanhas eleitorais – a medida, contudo, terá de ser validada no congresso do partido, em junho. De acordo com Lula, o PT «tem que ser diferente».
«Não vai ser fácil, mas vai servir para conquistar o que tínhamos perdido: o direito de andar de cabeça erguida», disse o ex-presidente. «O PT tem que errar menos. O PT não pode fazer aquilo que criticava nos outros. Tem que ser exemplo», afirmou. «O que é grave é que, neste momento, o dinheiro do PT é amaldiçoado, o dos outros é santificado. Parace que a campanha dos outros foi arrecadada por dízimo, vendendo churrasco nas quermesses de Santo Antônio.»
«Eu sou um dos pais do PT e um dos filhos desse partido. E eu não pretendo deixar ele acabar. Nós vamos ressurgir ainda mais fortes», encerrou.
Lula marombeiro: ex-presidente dá dicas de treino em vídeo
Terra
“Nem o PT sobrevive sem a Dilma, nem a Dilma sobrevive sem o PT. Se a Dilma fracassar, é o PT que fracassa. Se o PT fracassar, a gente vai contribuir para o fracasso da Dilma. E eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar. A gente não elegeu uma revolucionária presidente da República deste País para o fracasso”, disse Lula durante discurso na abertura do 3° Congresso das Direções Zonais do PT São Paulo, no Sindicato dos Bancários, no centro da capital.
«Eu não vim ao mundo para fracassar. O PT não nasceu para fracassar», disse Lula em congresso do partido, em São Paulo
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação
O ex-presidente disse que o PT precisa “responder urgentemente para a sociedade” o motivo pelo qual quis reeleger Dilma para um segundo mandato. «Nós fomos eleitos para garantir mais empregos, garantir mais aumentos de salários, aprimorar os direitos da classe trabalhadora, aprimorar a economia, diminuir a inflação, aumentar o poder aquisitivo das pessoas e fazer o Pátria Educadora, que talvez seja a maior revolução da educação neste País», disse Lula, que também voltou a fazer um apelo pela não aprovação de «uma lei de terceirização que prejudica os trabalhadores».
A uma plateia mais esvaziada do que o de costume em eventos do PT, Lula disse que o partido e a militância precisam se impor e voltar às origens. «O que há é a necessidade de dizer o que a gente quer. Dizer ao Congresso Nacional o que a gente quer, dizer ao governo o que a gente quer, dizer aos trabalhadores o que a gente quer. E tentar construir, outra vez, a utopia das nossas conquistas”, afirmou.
«A Dilma sabe disso e ajudou a construir isso. Eu tenho certeza, pela dignidade que a gente conhece da Dilma e pelo caráter dela com os compromissos dela. Se ela está tendo dificuldade, em vez de a gente se afastar, nós devemos chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a Dilma que nós elegemos», continuou Lula.
«PT tem que errar menos»
O ex-presidente também disse que o PT precisa «ter mais cuidado» e «errar menos». A fim de dar uma resposta aos recentes escândalos de corrupção envolvendo o partido, o PT anunciou na semana passada que os diretórios dos partidos não poderão mais receber doações de empresas para financiar campanhas eleitorais – a medida, contudo, terá de ser validada no congresso do partido, em junho. De acordo com Lula, o PT «tem que ser diferente».
«Não vai ser fácil, mas vai servir para conquistar o que tínhamos perdido: o direito de andar de cabeça erguida», disse o ex-presidente. «O PT tem que errar menos. O PT não pode fazer aquilo que criticava nos outros. Tem que ser exemplo», afirmou. «O que é grave é que, neste momento, o dinheiro do PT é amaldiçoado, o dos outros é santificado. Parace que a campanha dos outros foi arrecadada por dízimo, vendendo churrasco nas quermesses de Santo Antônio.»
«Eu sou um dos pais do PT e um dos filhos desse partido. E eu não pretendo deixar ele acabar. Nós vamos ressurgir ainda mais fortes», encerrou.
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