O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rechaçou a teoria que o País está dividido após o processo eleitoral que reelegeu a presidente Dilma Rousseff e exaltou o amadurecimento na democracia brasileira. Em um segundo vídeo divulgado nesta quarta-feira, 29, Lula afirmou que «não existe nenhuma possibilidade de imperar neste país qualquer tentativa separatista». «Isso só demonstra ignorância de quem pensa assim, só demonstra falta de sabedoria política. Porque o povo brasileiro acata o resultado eleitoral», disse.
Segundo o ex-presidente, não é a primeira vez que tentam dizer após as eleições que o País está dividido e que é natural que após o resultado haja tensões, mas que elas precisam ser superadas. Comparando a disputa a um clássico de futebol, Lula afirmou que depois da tensão «as pessoas compreendem que são torcedores e cada um tem o direito de torcer para o seu time. Na política é a mesma coisa», afirmou.
Citando realidades políticas de outros países, como França, Alemanha e Estados Unidos, o ex-presidente disse que «no mundo inteiro» existe divisão de forças políticas. «Só que no Brasil algumas pessoas acham, porque a eleição foi bastante disputada, que tem uma divisão no País», afirmou, ressaltando que o Brasil «é o exemplo mais importante no mundo de país unificado».
Nordeste e diálogo
Ao rebater a ideia de divisão no País, Lula defendeu o Nordeste e destacou que a presidente Dilma também teve votos de 41% dos eleitores do Sul e do Sudeste. «É uma pena que algumas pessoas não conhecem o Nordeste. Ainda pensam que o Nordeste é atrasado, as pessoas precisam só aprender um pouco de história para saber que durante 300 anos o Nordeste foi mais importante do que o Sudeste e do que o Sul do País. E nem por isso se brigava para ser separatista», disse.
Lula afirmou que a presidente Dilma saberá governar para todos e comentou o pronunciamento de derrota do candidato tucano Aécio Neves, que afirmou que a presidente terá que unir o País. «Não tem essa de jogar a responsabilidade nas costas da presidenta», afirmou. «Não é só obrigação da Dilma unir o Brasil, é obrigação dos partidos políticos, é obrigação do candidato que perdeu as eleições, é obrigação dos candidatos que não foram para o segundo turno, é obrigação dos movimentos sociais. A responsabilidade é de todo mundo», disse.
Lembrando suas derrotas em 1989, 1994 e 1998, Lula disse que sempre acatou a decisão das urnas e que mais uma vez a democracia venceu. «Vamos parar de falar a bobagem e vamos dizer que a democracia venceu. E nessa vitória da democracia tem um presidente eleito que é a nossa querida companheira Dilma Rousseff», finalizou.
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Segundo o ex-presidente, não é a primeira vez que tentam dizer após as eleições que o País está dividido e que é natural que após o resultado haja tensões, mas que elas precisam ser superadas. Comparando a disputa a um clássico de futebol, Lula afirmou que depois da tensão «as pessoas compreendem que são torcedores e cada um tem o direito de torcer para o seu time. Na política é a mesma coisa», afirmou.
Citando realidades políticas de outros países, como França, Alemanha e Estados Unidos, o ex-presidente disse que «no mundo inteiro» existe divisão de forças políticas. «Só que no Brasil algumas pessoas acham, porque a eleição foi bastante disputada, que tem uma divisão no País», afirmou, ressaltando que o Brasil «é o exemplo mais importante no mundo de país unificado».
Nordeste e diálogo
Ao rebater a ideia de divisão no País, Lula defendeu o Nordeste e destacou que a presidente Dilma também teve votos de 41% dos eleitores do Sul e do Sudeste. «É uma pena que algumas pessoas não conhecem o Nordeste. Ainda pensam que o Nordeste é atrasado, as pessoas precisam só aprender um pouco de história para saber que durante 300 anos o Nordeste foi mais importante do que o Sudeste e do que o Sul do País. E nem por isso se brigava para ser separatista», disse.
Lula afirmou que a presidente Dilma saberá governar para todos e comentou o pronunciamento de derrota do candidato tucano Aécio Neves, que afirmou que a presidente terá que unir o País. «Não tem essa de jogar a responsabilidade nas costas da presidenta», afirmou. «Não é só obrigação da Dilma unir o Brasil, é obrigação dos partidos políticos, é obrigação do candidato que perdeu as eleições, é obrigação dos candidatos que não foram para o segundo turno, é obrigação dos movimentos sociais. A responsabilidade é de todo mundo», disse.
Lembrando suas derrotas em 1989, 1994 e 1998, Lula disse que sempre acatou a decisão das urnas e que mais uma vez a democracia venceu. «Vamos parar de falar a bobagem e vamos dizer que a democracia venceu. E nessa vitória da democracia tem um presidente eleito que é a nossa querida companheira Dilma Rousseff», finalizou.
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