“Um estudante da London School of Economics, Daniel Wickham deu nome aos bois daqueles que andavam de braços dados em Paris em nome da liberdade de expressão, quando em seus próprios países eles não parecem tão preocupados em defendê-la – fato esse que não pode ser classificado como nada menos do que um show de hipocrisia. Sendo que a mais flagrante foi a condenação de Raif Badawi, um blogueiro saudita, por “insultar o islã“: 10 anos de prisão e 1.000 chibatadas em público, ao longo de 20 semanas – as primeiras 50 foram dadas na sexta-feira (9), dois dias antes de o embaixador da Arábia Saudita marchar com outros defensores da liberdade de expressão.
Confira abaixo a lista de Wickham, apontando 21 líderes mundiais e fervorosos defensores da liberdade de imprensa e expressão:
1) Rei Abdullah, da Jordânia, que no ano passado sentenciou um jornalista palestino a 15 anos na prisão com trabalhos forçados
2) Primeiro-Ministro Davutoglu, da Turquia, que prende mais jornalistas do que qualquer outro país no mundo
3) Primeiro-Ministro Netanyahu, de Israel, cujas forças [armadas] mataram 7 jornalistas em Gaza no ano passado (ficando atrás apenas da Síria)
4) Ministro das Relações Exteriores Shoukry, do Egito, que além de prender jornalistas da Al Jazeera, deteve também o jornalista Shawkan por cerca de 500 dias
5) Ministro das Relações Exteriores Lavrov, da Rússia, que no ano passado prendeu um jornalista por “insultar um funcionário do governo”
6) Ministro das Relações Exteriores Lamamra, da Argélia, que prendeu o jornalista Abdessami Abdelhai por 15 meses sem julgamento
7) Ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes, que em 2013, manteve um jornalista incomunicável durante um mês
8) Primeiro-Ministro Jomaa, da Tunísia, que recentemente prendeu o blogueiro Yassine Ayan por 3 anos, por ter “difamado o exército”
9) Os primeiro-ministros da Georgia e Bulgária, ambos países que têm um histórico de atacar e bater em jornalistas
10) O Procurador-Geral dos EUA, cuja polícia em Ferguson recentemente deteve e agrediu repórteres do Washington Post
11) Primeiro-Ministro Samaras, da Grécia, cuja tropa de choque agrediu e feriu dois jornalistas em um protesto em junho do ano passado
12) Secretário-Geral da Otan, que ainda precisa ser responsabilizada pelo bombardeio e assassinato deliberado de 16 jornalistas sérvios em 1999
13) Presidente Keita, do Mali, onde jornalistas são expulsos por cobrirem abusos aos direitos humanos
14) Ministro das Relações Exteriores de Bahrein, segundo maior país que prende jornalistas no mundo (e também os torturam)
15) Xeique Mohamed Ben Hamad Ben Khalifa Al Thani, do Qatar, que condenou um homem por 15 anos por escrever o “Poema do Jasmim” – que criticava os governos do Golfo Pérsico no pós-Primavera Árabe
16) Presidente Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, que prendeu diversos jornalistas em 2013 por “insultá-lo” no Facebook
17) Primeiro-Ministro Cerar, da Eslovênia, que condenou um blogueiro a seis meses de prisão por “difamação”, em 2013
18) Primeiro-Ministro Enda Kenny, da Irlanda, onde “blasfêmia” é considerado um crime
19) Primeiro-Ministro Kopacz, da Polônia, que invadiu a redação de uma revista para apreender gravações que comprometiam o partido do governo
20) Primeiro-Ministro Cameron, do Reino Unido, onde as autoridades ordenaram a destruição dos documentos de Edward Snowden obtidos pelo The Guardian e os ameaçaram de processo
21) Embaixador da Arábia Saudita na França. Os sauditas açoitado publicamente o blogueiro Raif Badawi por “insultar o islã”
Confira abaixo a lista de Wickham, apontando 21 líderes mundiais e fervorosos defensores da liberdade de imprensa e expressão:
1) Rei Abdullah, da Jordânia, que no ano passado sentenciou um jornalista palestino a 15 anos na prisão com trabalhos forçados
2) Primeiro-Ministro Davutoglu, da Turquia, que prende mais jornalistas do que qualquer outro país no mundo
3) Primeiro-Ministro Netanyahu, de Israel, cujas forças [armadas] mataram 7 jornalistas em Gaza no ano passado (ficando atrás apenas da Síria)
4) Ministro das Relações Exteriores Shoukry, do Egito, que além de prender jornalistas da Al Jazeera, deteve também o jornalista Shawkan por cerca de 500 dias
5) Ministro das Relações Exteriores Lavrov, da Rússia, que no ano passado prendeu um jornalista por “insultar um funcionário do governo”
6) Ministro das Relações Exteriores Lamamra, da Argélia, que prendeu o jornalista Abdessami Abdelhai por 15 meses sem julgamento
7) Ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes, que em 2013, manteve um jornalista incomunicável durante um mês
8) Primeiro-Ministro Jomaa, da Tunísia, que recentemente prendeu o blogueiro Yassine Ayan por 3 anos, por ter “difamado o exército”
9) Os primeiro-ministros da Georgia e Bulgária, ambos países que têm um histórico de atacar e bater em jornalistas
10) O Procurador-Geral dos EUA, cuja polícia em Ferguson recentemente deteve e agrediu repórteres do Washington Post
11) Primeiro-Ministro Samaras, da Grécia, cuja tropa de choque agrediu e feriu dois jornalistas em um protesto em junho do ano passado
12) Secretário-Geral da Otan, que ainda precisa ser responsabilizada pelo bombardeio e assassinato deliberado de 16 jornalistas sérvios em 1999
13) Presidente Keita, do Mali, onde jornalistas são expulsos por cobrirem abusos aos direitos humanos
14) Ministro das Relações Exteriores de Bahrein, segundo maior país que prende jornalistas no mundo (e também os torturam)
15) Xeique Mohamed Ben Hamad Ben Khalifa Al Thani, do Qatar, que condenou um homem por 15 anos por escrever o “Poema do Jasmim” – que criticava os governos do Golfo Pérsico no pós-Primavera Árabe
16) Presidente Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, que prendeu diversos jornalistas em 2013 por “insultá-lo” no Facebook
17) Primeiro-Ministro Cerar, da Eslovênia, que condenou um blogueiro a seis meses de prisão por “difamação”, em 2013
18) Primeiro-Ministro Enda Kenny, da Irlanda, onde “blasfêmia” é considerado um crime
19) Primeiro-Ministro Kopacz, da Polônia, que invadiu a redação de uma revista para apreender gravações que comprometiam o partido do governo
20) Primeiro-Ministro Cameron, do Reino Unido, onde as autoridades ordenaram a destruição dos documentos de Edward Snowden obtidos pelo The Guardian e os ameaçaram de processo
21) Embaixador da Arábia Saudita na França. Os sauditas açoitado publicamente o blogueiro Raif Badawi por “insultar o islã”
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