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Leandro Amaral Quando ia sair da sede do PT, Lula tentou deixar o local pela rua dos Vianas, onde o carro com o motorista o aguardava. A multidão, porém, fez Lula apenas distribuir alguns abraços e recuar para sair por onde entrou, na rua dos Tapajós.
De novembro de 2007 para os dias atuais passaram-se seis anos. Este foi o período em que o principal ícone petista ficou sem aparecer na sede do partido na cidade em que o projetou ao cenário político nacional.
Naquela ocasião, havia seis anos, Luiz Inácio Lula da Silva não foi pé quente. Ele votou na deputada estadual Ana do Carmo para que ela fosse a dirigente do PT na cidade. O concorrente Wanderley Salatiel ganhou a disputa no segundo turno. Lula só apareceu no primeiro.
Neste domingo (10/11), às 11h45, acabou o tabu. Lula reapareceu na sede, totalmente reformada para votar no PED, processo de eleição interna do petismo. Desta vez, o voto de Lula deverá ser vitorioso, pois Brás Marinho, irmão do prefeito Luiz Marinho, reúne o apoio da maioria dos petistas.
A rua Tapajós foi interditada para o trânsito de veículos. Apenas o carro das autoridades – como o ministro Alexandre Padilha (Saúde), o prefeito Luiz Marinho e o candidato ao posto de presidente estadual, Emídio de Souza, ex-prefeito de Osasco – entrava até o cruzamento com a rua dos Vianas. Lula chegou cumprimentou alguns ‘companheiros’ e logo adentrou a nova sede, ampliada com a reforma. Foi recebido pelo batalhão de jornalistas que já estavam posicionados na porta.
Falou por cerca de cinco minutos. Entre as declarações, elogiou Brás Marinho. «Ele não é apenas o melhor. Tem momento em que a gente escolhe quem está mais preparado. O Brás tem historia de operário, sindicalista e militante. Quem tem um irmão tão importante no movimento sindical e na prefeitura merece a oportunidade para mostrar que é melhor que o irmão».
Pediu aos petistas foco na renovação. «Precisamos fazer um discurso mais voltado para a juventude, pois a eleição de 2014 será histórica para o PT. A nossa prioridade é a reeleição da Dilma e , depois, a vitória do Alexandre Padilha (ministro) em SP».
Deputados estaduais
Cercado por políticos da cidade, como o deputado federal Vicentinho, a deputada Ana do Carmo e os virtuais candidatos a deputado estadual pela cidade – Barba (do sindicato) e Luiz Fernando Teixeira (presidente do Tigre) – Lula admitiu que poderá ocorrer de os três não serem eleitos.
«Tem que fazer força para isso. Partido tem obrigação de trabalhar para isso. Pode não acontecer porque dependerá da vontade do povo, mas o partido sai compromissado em eleger o maior número de deputados».
Lula também comentou os últimos lances do governo Haddad na capital paulista, como o aumento do IPTU e a operação da Polícia que desmantelou um suposto esquema de propina que envolveu auditores fiscais da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab.
Depois foi votar. Votou, além de Brás Marinho, em Emídio de Souza (presidente estadual), Rui Falcão (presidente nacional) e Claudinho da Geladeira, ex-prefeiturável em Rio Grande da Serra, para sucessor na Macro.
Quando ia sair da sede do PT, tentou deixar o local pela rua dos Vianas, onde o carro com o motorista o aguardava. A multidão, porém, fez Lula apenas distribuir alguns abraços e recuar para sair por onde entrou, na rua dos Tapajós.
A mudança fez os jornalista correrem e um dos profissionais acabou colidindo com uma porta de vidro que quebrou. Um militante teve algumas escoriações por conta do estilhaço.
Pé do ouvido
Antes de deixar a sede do partido, Lula se reunir reservadamente com Padilha, Emidio, Marinho e os três concorrentes ao posto de dirigente em São Bernardo – Brás Marinho, Juliana Rocha e Luiz Silvério. Falou sobre a origem das instalações do partido na cidade, pediu fotos e resgatou momentos marcantes.
Depois, os concorrentes saíram e ele ficou apenas com a cúpula de pupilos. Segundo fontes, a conversa foi para avaliar a conjuntura e definir estratégias que foram mantidas em off.
PED
Diadema – O ex-prefeito Mário Reali venceu a disputa com 61,5% dos 3,9 mil votos. A principal concorrente, a ex-vereadora Irene dos Santos, ficou com 21,20%.
Mauá – Sônia Rodrigues foi eleita presidente, com 83,87% dos 1,3 mil votos depositados. Sônia é a primeira mulher que preside um diretório municipal do PT na região. Ela venceu Reginaldo Che, que obteve 16,13% dos votos.
Ribeirão Pires – Zé Ceará, candidato único à presidência do diretório local, recebeu 426 votos. Em Rio Grande da Serra, Eric de Paula, também candidato único, recebeu 413 votos.
Santo André – Luiz Turco conseguiu se reeleger com 1.233 votos, ou seja, 90,9% de um total de 1.428 eleitores. Aylton Affonso obteve 123 votos. Ao todo, foram 72 votos brancos e nulos.
São Caetano – Márcio Della Bella foi reeleito com 645 votos, ou seja, 82% dos votos. Áureo Santos obteve apenas 8%.
São Bernardo – Brás Marinho ganhou no primeiro turno com 76,31%. Foram 2.138 votantes. O seu opositor, Luiz Silvério, ficou em segundo com 14%.
Macro – Claudinho da Geladeira, de Rio Grande da Serra, foi o escolhido para coordenar a macro do ABC. As novas executivas tomam posse em 10 de fevereiro.
Leandro Amaral Quando ia sair da sede do PT, Lula tentou deixar o local pela rua dos Vianas, onde o carro com o motorista o aguardava. A multidão, porém, fez Lula apenas distribuir alguns abraços e recuar para sair por onde entrou, na rua dos Tapajós.
De novembro de 2007 para os dias atuais passaram-se seis anos. Este foi o período em que o principal ícone petista ficou sem aparecer na sede do partido na cidade em que o projetou ao cenário político nacional.
Naquela ocasião, havia seis anos, Luiz Inácio Lula da Silva não foi pé quente. Ele votou na deputada estadual Ana do Carmo para que ela fosse a dirigente do PT na cidade. O concorrente Wanderley Salatiel ganhou a disputa no segundo turno. Lula só apareceu no primeiro.
Neste domingo (10/11), às 11h45, acabou o tabu. Lula reapareceu na sede, totalmente reformada para votar no PED, processo de eleição interna do petismo. Desta vez, o voto de Lula deverá ser vitorioso, pois Brás Marinho, irmão do prefeito Luiz Marinho, reúne o apoio da maioria dos petistas.
A rua Tapajós foi interditada para o trânsito de veículos. Apenas o carro das autoridades – como o ministro Alexandre Padilha (Saúde), o prefeito Luiz Marinho e o candidato ao posto de presidente estadual, Emídio de Souza, ex-prefeito de Osasco – entrava até o cruzamento com a rua dos Vianas. Lula chegou cumprimentou alguns ‘companheiros’ e logo adentrou a nova sede, ampliada com a reforma. Foi recebido pelo batalhão de jornalistas que já estavam posicionados na porta.
Falou por cerca de cinco minutos. Entre as declarações, elogiou Brás Marinho. «Ele não é apenas o melhor. Tem momento em que a gente escolhe quem está mais preparado. O Brás tem historia de operário, sindicalista e militante. Quem tem um irmão tão importante no movimento sindical e na prefeitura merece a oportunidade para mostrar que é melhor que o irmão».
Pediu aos petistas foco na renovação. «Precisamos fazer um discurso mais voltado para a juventude, pois a eleição de 2014 será histórica para o PT. A nossa prioridade é a reeleição da Dilma e , depois, a vitória do Alexandre Padilha (ministro) em SP».
Deputados estaduais
Cercado por políticos da cidade, como o deputado federal Vicentinho, a deputada Ana do Carmo e os virtuais candidatos a deputado estadual pela cidade – Barba (do sindicato) e Luiz Fernando Teixeira (presidente do Tigre) – Lula admitiu que poderá ocorrer de os três não serem eleitos.
«Tem que fazer força para isso. Partido tem obrigação de trabalhar para isso. Pode não acontecer porque dependerá da vontade do povo, mas o partido sai compromissado em eleger o maior número de deputados».
Lula também comentou os últimos lances do governo Haddad na capital paulista, como o aumento do IPTU e a operação da Polícia que desmantelou um suposto esquema de propina que envolveu auditores fiscais da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab.
Depois foi votar. Votou, além de Brás Marinho, em Emídio de Souza (presidente estadual), Rui Falcão (presidente nacional) e Claudinho da Geladeira, ex-prefeiturável em Rio Grande da Serra, para sucessor na Macro.
Quando ia sair da sede do PT, tentou deixar o local pela rua dos Vianas, onde o carro com o motorista o aguardava. A multidão, porém, fez Lula apenas distribuir alguns abraços e recuar para sair por onde entrou, na rua dos Tapajós.
A mudança fez os jornalista correrem e um dos profissionais acabou colidindo com uma porta de vidro que quebrou. Um militante teve algumas escoriações por conta do estilhaço.
Pé do ouvido
Antes de deixar a sede do partido, Lula se reunir reservadamente com Padilha, Emidio, Marinho e os três concorrentes ao posto de dirigente em São Bernardo – Brás Marinho, Juliana Rocha e Luiz Silvério. Falou sobre a origem das instalações do partido na cidade, pediu fotos e resgatou momentos marcantes.
Depois, os concorrentes saíram e ele ficou apenas com a cúpula de pupilos. Segundo fontes, a conversa foi para avaliar a conjuntura e definir estratégias que foram mantidas em off.
PED
Diadema – O ex-prefeito Mário Reali venceu a disputa com 61,5% dos 3,9 mil votos. A principal concorrente, a ex-vereadora Irene dos Santos, ficou com 21,20%.
Mauá – Sônia Rodrigues foi eleita presidente, com 83,87% dos 1,3 mil votos depositados. Sônia é a primeira mulher que preside um diretório municipal do PT na região. Ela venceu Reginaldo Che, que obteve 16,13% dos votos.
Ribeirão Pires – Zé Ceará, candidato único à presidência do diretório local, recebeu 426 votos. Em Rio Grande da Serra, Eric de Paula, também candidato único, recebeu 413 votos.
Santo André – Luiz Turco conseguiu se reeleger com 1.233 votos, ou seja, 90,9% de um total de 1.428 eleitores. Aylton Affonso obteve 123 votos. Ao todo, foram 72 votos brancos e nulos.
São Caetano – Márcio Della Bella foi reeleito com 645 votos, ou seja, 82% dos votos. Áureo Santos obteve apenas 8%.
São Bernardo – Brás Marinho ganhou no primeiro turno com 76,31%. Foram 2.138 votantes. O seu opositor, Luiz Silvério, ficou em segundo com 14%.
Macro – Claudinho da Geladeira, de Rio Grande da Serra, foi o escolhido para coordenar a macro do ABC. As novas executivas tomam posse em 10 de fevereiro.
